Os chamados balés de repertório se baseiam em composições musicais que ajudam a torná-lo popular na Europa, e depois para o resto do mundo. Alguns dos balés mais famosos: Coppélia, de Léo Delibes, O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky, O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes, ambos de Tchaikovsky.
A partir do Romantismo, as mulheres passaram a se destacar e contribuir para o aperfeiçoamento da arte. Marie Camargo criou o jeté, o pas de basque e o entrechat quatre, e encurtou os vestidos até acima dos tornozelos e calçou sapatos sem saltos.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Mais Histórico.
Jean-Georges Noverre apresentou em 1789, o primeiro balé que rompeu o estilo da ópera, o “Les Caprices de Galathée”: o “drama - balé - pantomima”. Noverre contestava os balés anteriores, para ele o balé deveria ser uma ação dramática, natural e expressivo, utilizar a pantomima, e abolir as máscaras que escondiam a expressão facial do bailarino, e sem esquecer das enormes perucas “operescas” dos balés, mudou o comprimento do vestuário feminino dando mais leveza e graciosidade aos movimentos. Tinha grande preocupação com a formação do bailarino, pois acreditava que era preciso aprender diferentes áreas do conhecimento, para não se tornarem autômatos da dança.
A busca do balé romântico no século XVIII é negar a força da gravidade, levando a utilização das sapatilhas de pontas pelas mulheres, cuja primeira bailarina a utilizá-la foi Maria Taglione, em 1826, e neste período do romantismo acontece a perda da importância do bailarino em cena, pois sua função passa a ser de suporte para a bailarina brilhar com leveza e graciosidade.
A busca do balé romântico no século XVIII é negar a força da gravidade, levando a utilização das sapatilhas de pontas pelas mulheres, cuja primeira bailarina a utilizá-la foi Maria Taglione, em 1826, e neste período do romantismo acontece a perda da importância do bailarino em cena, pois sua função passa a ser de suporte para a bailarina brilhar com leveza e graciosidade.
sábado, 20 de junho de 2009
CONTINUAÇÃO DO HISTÓRICO.
Beauchamps não deixou nada escrito ou publicado, contudo seu trabalho foi passado por seus seguidores Raoul-Auger Feuillet e André Lorin em publicações.
Em 1725 o professor de dança (maître de ballet) Pierre Rameau, publicou sistemas de dança que tinham base nos mesmos princípios de Beauchamps.
Porém o Raoul-Auger Feuillet, seguidor de Beauchamps, apresenta quatrocentos e sessenta passos de ballet, entre eles, pliés, elevés, tombés, glissés, cabrioles, e ainda, giros, cadências e figuras do corpo, sem contar os piques, coupés e pas de bourrés. Mostrando ainda os eixos perpendiculares para se movimentar e girar, sendo eles: frontal; dorsal; e lateral, surgindo e a dança clássica Virtuosa (no Iluminismo).
Os princípios básicos do balé são: postura ereta, uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores), verticalidade corporal, e simetria.
O “En Dehors” (para fora), posição em que o bailarino apresenta-se com as cochas, joelhos e pés em abdução, fazendo uma rotação externa da articulação coxo-femoral, foi criada quando o balé de corte foi levado para os palcos italianos, em que a platéia assistia ao espetáculo de frente, não mais como nos salões reais, e sim sobre as bancadas e camarotes, vendo-os de cima, para que o artista nunca se coloque de costas para o público, nesta posição aberta ao se dançar de uma diagonal a outra, em uma platéia composto de nobres e convidados.
Em 1725 o professor de dança (maître de ballet) Pierre Rameau, publicou sistemas de dança que tinham base nos mesmos princípios de Beauchamps.
Porém o Raoul-Auger Feuillet, seguidor de Beauchamps, apresenta quatrocentos e sessenta passos de ballet, entre eles, pliés, elevés, tombés, glissés, cabrioles, e ainda, giros, cadências e figuras do corpo, sem contar os piques, coupés e pas de bourrés. Mostrando ainda os eixos perpendiculares para se movimentar e girar, sendo eles: frontal; dorsal; e lateral, surgindo e a dança clássica Virtuosa (no Iluminismo).
Os princípios básicos do balé são: postura ereta, uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores), verticalidade corporal, e simetria.
O “En Dehors” (para fora), posição em que o bailarino apresenta-se com as cochas, joelhos e pés em abdução, fazendo uma rotação externa da articulação coxo-femoral, foi criada quando o balé de corte foi levado para os palcos italianos, em que a platéia assistia ao espetáculo de frente, não mais como nos salões reais, e sim sobre as bancadas e camarotes, vendo-os de cima, para que o artista nunca se coloque de costas para o público, nesta posição aberta ao se dançar de uma diagonal a outra, em uma platéia composto de nobres e convidados.
quarta-feira, 25 de março de 2009
As pontas.
No balé clássico a leveza é de suma importância, assim foi criada a sapatilha de ponta, que a bailarina utiliza mostrando virtuosismo e superioridade, dando a impressão de que ela está voando, no céu.
domingo, 1 de março de 2009
BALÉ CLÁSSICO.
O termo deriva do italiano ballare que significa bailar, Balé, ballet ou balê que é o nome dado ao estilo da dança e conforme a sua performance.
A historia do balé começa na sociedade ocidental e começa a ter as suas próprias manifestações culturais, devido a mudança do pensamento medieval ao renascentista, quando o homem acaba sendo o centro de tudo, assim com o decorrer do tempo a sociedade ocidental foi chamado de etnocentrismo ou humanismo.
Na Idade Média no século XVI, a Igreja não tinha força política no auge do poder, o “status” era da nobreza, com seus exércitos servidores e castelos luxuosos.
Da Itália renascentista através das pantomimas (peças de teatro sem falas, utilizando apenas expressões faciais e corporais, geralmente improvisada), é de onde vieram as raízes do balé clássico, que eram realizadas por atores e circenses nos grandes salões para os membros da corte.
Chegando da Itália berço do Renascimento Catarina de Médici a Nova rainha, fez o seu casamento com o Rei Henrique II em 1533, e devido a este evento o balé começou a se desenvolver, muitos artistas especializados em grandes e luxuosos espetáculos, que produziam óperas e balés de corte em seu país. E dentre os artistas o coreografo mais importante era o Baltasar Beaujoyeux (Baldassarino Belgioso), que em 1581 transformou o balé de corte em balé teatral, com a sua primeira grande montagem na França em Paris, utilizando diferentes linguagens artísticas, com produção de libretos com cópias das músicas da apresentação, que foi realizada para um público de mais de dez mil pessoas, o espetáculo que durou seis horas aproximadamente, durante a noite (um prólogo, quatro vigílias divididas em quarenta e cinco entrées e um grand finale, ou melhor, o triunfo final - o sol), e a produção foi dirigida pela Catarina de Médici o Ballet Comique de La Reine (balé cômico da rainha). E este foi o acontecimento que se tornou o marco do surgimento do balé clássico.
Beaujoyeux considerava a dança uma organização de desenhos geométricos, através das pessoas em movimento, sendo que a coreografia freqüentemente era vista de cima, nas bancadas, balcões e camarotes, e o estilo da época era chamado de basse danse (dança baixa), realizada com passos rasteiros cadenciados e contados, por isso a criação e ordem das posições dos pés e as posturas dos braços.
O balé se tornou mais conhecido na época em que Luis XIII reinava, assim ao decorrer dos anos em 1661 seu filho Luis XIV denominava - se “Rei Sol”, por ter sido o principal bailarino em seu reinado aos quinze anos, com o papel de “rei sol” no Ballet de la Nuit, em 1653, o primeiro dos vente e seis balés que dançou, (só parou quando começou a envelhecer). Enquanto Beauchamps, Lully e Moliére vão desenvolvendo a “Ópera - balé” na Itália, e que anos depois Lully levaria para a França para colocar o balé de corte nos palcos dos teatros.
Luis XIV fundou a Académie de Musique Et de Dense, com o objetivo de sistematizar, preservando a qualidade e a fiscalização do ensino da produção do balé, e em 1681, Lully começa trazendo bailarinos profissionais para os seus balés, para aprimorar a técnica clássica, e o Beauchamps desenvolve os passos como: o “entrechat” (um sobressalto que mais tarde vai ser acrescentadas batidas); o “grand jeté ” (salto em comprimento), e as cinco posições básicas dos pés no balé, estas foram criadas para se obter o equilíbrio do corpo em movimento ou parado, e para organizar a estética da dança, e para o primeiro grande Maître de Ballet (mestre de dança). Pierre de Beauchamps tomou a frente da instituição que acabou em 1780.
Referencias: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bal%C3%A9. Acessado em 01 de março de 2009.
http://www.infoescola.com/artes/bale-classico/. Acessado em 01 de março de 2009.
http://www.balletribeiraopreto.com.br/bale-classico.php. Acessado em 01 de março de 2009.
A historia do balé começa na sociedade ocidental e começa a ter as suas próprias manifestações culturais, devido a mudança do pensamento medieval ao renascentista, quando o homem acaba sendo o centro de tudo, assim com o decorrer do tempo a sociedade ocidental foi chamado de etnocentrismo ou humanismo.
Na Idade Média no século XVI, a Igreja não tinha força política no auge do poder, o “status” era da nobreza, com seus exércitos servidores e castelos luxuosos.
Da Itália renascentista através das pantomimas (peças de teatro sem falas, utilizando apenas expressões faciais e corporais, geralmente improvisada), é de onde vieram as raízes do balé clássico, que eram realizadas por atores e circenses nos grandes salões para os membros da corte.
Chegando da Itália berço do Renascimento Catarina de Médici a Nova rainha, fez o seu casamento com o Rei Henrique II em 1533, e devido a este evento o balé começou a se desenvolver, muitos artistas especializados em grandes e luxuosos espetáculos, que produziam óperas e balés de corte em seu país. E dentre os artistas o coreografo mais importante era o Baltasar Beaujoyeux (Baldassarino Belgioso), que em 1581 transformou o balé de corte em balé teatral, com a sua primeira grande montagem na França em Paris, utilizando diferentes linguagens artísticas, com produção de libretos com cópias das músicas da apresentação, que foi realizada para um público de mais de dez mil pessoas, o espetáculo que durou seis horas aproximadamente, durante a noite (um prólogo, quatro vigílias divididas em quarenta e cinco entrées e um grand finale, ou melhor, o triunfo final - o sol), e a produção foi dirigida pela Catarina de Médici o Ballet Comique de La Reine (balé cômico da rainha). E este foi o acontecimento que se tornou o marco do surgimento do balé clássico.
Beaujoyeux considerava a dança uma organização de desenhos geométricos, através das pessoas em movimento, sendo que a coreografia freqüentemente era vista de cima, nas bancadas, balcões e camarotes, e o estilo da época era chamado de basse danse (dança baixa), realizada com passos rasteiros cadenciados e contados, por isso a criação e ordem das posições dos pés e as posturas dos braços.
O balé se tornou mais conhecido na época em que Luis XIII reinava, assim ao decorrer dos anos em 1661 seu filho Luis XIV denominava - se “Rei Sol”, por ter sido o principal bailarino em seu reinado aos quinze anos, com o papel de “rei sol” no Ballet de la Nuit, em 1653, o primeiro dos vente e seis balés que dançou, (só parou quando começou a envelhecer). Enquanto Beauchamps, Lully e Moliére vão desenvolvendo a “Ópera - balé” na Itália, e que anos depois Lully levaria para a França para colocar o balé de corte nos palcos dos teatros.
Luis XIV fundou a Académie de Musique Et de Dense, com o objetivo de sistematizar, preservando a qualidade e a fiscalização do ensino da produção do balé, e em 1681, Lully começa trazendo bailarinos profissionais para os seus balés, para aprimorar a técnica clássica, e o Beauchamps desenvolve os passos como: o “entrechat” (um sobressalto que mais tarde vai ser acrescentadas batidas); o “grand jeté ” (salto em comprimento), e as cinco posições básicas dos pés no balé, estas foram criadas para se obter o equilíbrio do corpo em movimento ou parado, e para organizar a estética da dança, e para o primeiro grande Maître de Ballet (mestre de dança). Pierre de Beauchamps tomou a frente da instituição que acabou em 1780.
Referencias: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bal%C3%A9. Acessado em 01 de março de 2009.
http://www.infoescola.com/artes/bale-classico/. Acessado em 01 de março de 2009.
http://www.balletribeiraopreto.com.br/bale-classico.php. Acessado em 01 de março de 2009.
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